Meninas do voleibol marinhense

Meninas do voleibol marinhense
treino de 5-03-2010

domingo, 29 de novembro de 2009

Balanço de 17 épocas de voleibol (1ª parte)

Foi no ano lectivo de 1992/93 que fiz a opção de rendimento (3º ano da FCDEF) na modalidade de voleibol. O fascínio creseceu numa modalidade na qual eu nunca tinha sido atleta mas me despertou em mim o investimento (em detrimento da ginástica). No ano seguinte, na época 1993/94, com 22 aninhos teria de fazer estágio (disciplina do 4º ano da Universidade) com uma equipa e após ter sido apresentado como treinador principal das juvenis femininos do Sporting de Espinho (o que me estava a assustar um pouco face à minha inexperiência prática) e após recusar trabalhar no Fiães como adjunto do Domingos Paulo (actualmente adjunto da equipa senior masculina do Fonte Bastardo) acabei por ir trabalhar (como era do meu desejo) com o meu bom amigo portuense Jorge Martins e que tanto aprendi sendo seu adjunto na equipa de juvenis masculinos do Ala Nun`Álvares de Gondomar. Foi uma experiência gratificante com um treinador com 5 anos de treinador e de muitos anos de atleta (inclusive na 1ª divisão). Se a paixão era grande, claramente aumentou no decorrer dessa época. No ano seguinte foi ano de estágio e havia que escolher uma escola e já que conhecia Gondomar concorri para estágio para a Escola Secundária de Gondomar. O clube tinha ficado satisfeito com o meu trabalho e convidou-me para coordenar todo o mini-voleibol (coajuvado por 3 licenciados em Educação Física)do clube mas face ao horário da escola acabava por apenas poder estar presente nos treinos de sábado e acabei por declinar o convite e aceitei ajudar a equipa juvenil feminina do Operário que era treinada pelo pestana mas pelo facto de ainda ser atleta dos seniores acabei por dar uma pequena ajuda conjuntamente com o Armando Agostinho. Após terminar o estágio e com convites, do Boavista para treinar a equipa de juvenis femininos e do Ala de Gondomar para treinar a equipa de juvenis masculinos acabei por declinar o convite de ambos os clubes já que à partida iria ser chamado para a tropa em Janeiro e não teria lógica pegar numa equipa durante 4 meses e "abandoná-la". Como tal regressei à Marinha Grande (minha terra natal) e "peguei" na equipa das juvenis femininos do Operário enquanto treinador principal passando o Pestana a adjunto. Acabei por não ser chamado à tropa e acabei por ficar toda a época com a equipa feminina. Lembro-me perfeitamente dessa época em que o Armando liderava o voleibol do Operário e julgo que se sentiu ofuscado na sua liderança no voleibol feminino do clube, afinal de contas eu era um treinador com ensinamentos nortenhos com alguma inovação na forma de treinar e se calhar ávido de provar o meu valor (numa missão que ainda estava a começar). Aqui fica o nome de algumas das atletas que me aguentaram nessa altuta: Raquel Martins, Joana Malato, Silvia Carvalho, Cristiana Oliveira, Ana Oliveira,Vânia Patrício Carla Ramos, Carla Carmo e as estreantes Ana Teles, Belina Marcelos e Liliana Fidalgo. Na época 96/97 a equipa subiu a junior e voltei a treiná-las e fiz uma incursão pelas minhas alunas (Neuza Sousa, Liliana, Inga, Vanda) da escola e voltei a angariar atletas para reforçar uma equipa que se estava a construir embora já com pouco tempo (já que o ingresso de algumas das atletas estava a chegar). Foi com pena minha e com algum sentimento à mistura que me despedi da equipa no restaurante "O João", na Embra em que lhes disse que a partir daí o nível da equipa seria sempre menor porque conciliar estudos universitários fora da Marinha Grande com treinos (apenas à 6ª feira) colocaria as atletas num nível de rendimento inferior ao que já possuiam algumas das atletas. Como tal, as atletas mais capazes ficaram na equipa senior feminina na época seguinte (1997/98), agora treinada pelo Pestana e eu assumi a equipa junior masculina do Operário que era treinada pelo Miguel Pinheiro (até à época anterior). (1ª parte)